O que a escola pode fazer para reduzir os casos de bulling, de corrupção, de desrepeito a regras na sociedade? Este é o questionamento central da programação da MACRO-OFICINA ESCOLEGAL, promovida pelo Instituto de Combate a Fraude e Defesa da Concorrência - ICDE, que chega na sua quarta edição. O evento gratuito voltado para professores das redes públicas e privadas de ensino acontecerá no próximo dia 08 de outubro, no auditório da Receita Federal, em Porto Alegre. As inscrições podem ser feitas até o dia 29 de setembro, pelo email icde@icde.org.br. Vivemos numa sociedade que expressa de vários modos os conflitos morais e éticos. Esses conflitos fazem com os limites entre o “certo“ e o “errado” deixem de ser observados. O “jeitinho brasileiro”, incorporado em nossa cultura, nos confere características que podem ser boas ou não. A solução de problemas de forma criativa é uma vantagem, mas não devem incluir a aceitação de condutas nem sempre lícitas. Isso faz com que, pouco a pouco, diversos atos ilícitos tornam-se socialmente aceitos. Dentre estes, podemos citar: o BULLING, a compra de produtos piratas, a sonegação de impostos (negociada em troca de descontos), a circulação de bens contrabandeados, desvios de conduta, até a prática de pequenos atos corrupção, equivocadamente vistos como “inofensivos”. Este exemplo de ato ilícito que ocorre fartamente em nos ambientes escolares, o bulling, nos faz perguntar: E o que devemos fazer para combatê-lo? O Escolegal acredita que o primeiro passo é o reconhecimento pela sociedade, pelos pais e sobretudo pelas escolas de que o bullying existe, é danoso e não pode ser admitido. À escola cabe a responsabilidade maior de envolver todos seus membros na não aceitação do bullying privilegiando a prevenção. Necessitamos de bons exemplos para realizarmos boas escolhas, onde pais, professores, alunos e a sociedade como um todo se envolva.O ICDE - ESCOLEGAL se propõe a ser um apoio neste desafio educacional: o de articular integração na sociedade e desenvolvimento da autonomia dos indivíduos para agir proativamente. Ao abordarmos temas pertinentes à sociedade adulta, tais como os que envolvem os Atos Ilícitos Socialmente Aceitos (ISA), com crianças e jovens de sete a quatorze anos, utilizando a informação, a valorização de atitudes positivas e conscientização pelo contato do sujeito com a experiência. O projeto auxilia no desenvolvimento e favorecimento da aprendizagem de conceitos, regras, atitudes e respeito, facilitando assim que os jovens cidadãos estejam apropriados para no futuro tomar decisões com maior fundamento ético e base em valores. A escola é o lugar ideal para iniciarmos a discussão sobre os ISA e elaborarmos uma mudança comportamental. O Escolegal tem como apoiadores e parceiros: - Governo Federal- Governo do Estado do RS- TRF- Tribunal Regional Federal- Banrisul- CORAG - Companhia Rio-grandense de Artes Gráficas- CGU-Controladoria Geral da União- CDP- Consultoria em Direito Público- FMP-RS Fundação Escola Superior do Ministério Público- Escola de Governo- Fórum Estadual de Defesa do Consumidor- Ministério Público do Estado do RS- FAMURS - Federação da Associação dos Municípios do RS- Prefeitura de Estância Velha- Associação Comercial, Industrial e de Serviços de Novo Hamburgo, Campo Bom e Estância Velha- Projeto INTERAGIR do Sport Club Internacional- Grêmio Football Porto-Alegrense.- Agenda 2020- Abracci - Articulação Brasileira contra a Corrupção e Impunidade- IPNBE- PNBE Texto elaborado por Mirian Mion
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